15:07


Hoje precisava de algo assim!

Não estou triste, longe disso.... mesmo!!  Mas é Domingo...

E eu ADORO o piano, e a voz, e a letra... enfim...  Caetano, foi quem me apresentou esta música, mesmo não sendo Caetano neste vídeo...




André Mehmari e Ná Ozzetti - Piano e Voz - Direção Guto Carvalho

Felicidade foi se embora
E a saudade no meu peito ainda mora
E é por isso que eu gosto lá de fora
Porque sei que a falsidade não vigora

A minha casa fica lá de traz do mundo
Onde eu vou em um segundo quando começo a cantar
O pensamento parece uma coisa à toa
mas como é que a gente voa quando começa a pensar

Andre Salvet, Antonio Carlos Jobim, Vinicius De Moraes

[2009/05/31]



Um dia vou cobrar todas as promessas.
Não as que fizeste no fervor de um momento íntimo,
Mas as que fizeste no silêncio do teu Eu.
No isolamento da tua verdade
e na clausura da tua vontade.
Sei-as - às promessas, como te sei a ti!
Foi no olhar que me revelaste os teus desejos
foi naquele abraço que te revelaste a mim.
Promessas, são palavras que o vento leva,
Mas eu vou estar lá, para as agarrar!
Às palavras, às promessas...
Com todo o coração, eu sei que vais querer pagar
A factura de tudo o que ficou por viver
Juntos criaremos um vendaval de emoções, 
sem palavras, ... só nós dois, 
como na promessa que ficou por cumprir...

[2009/05/28]
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00:00


Deixei que as palavras se afastassem arrastadas pela força da maré,
Não foram súplicas, ou lamúrias, não foram gritos de humilhação
Foram poemas, todos eles escritos pela minha mão...
Poemas chorados, poemas cantados, poemas de formas e sentidos absurdos,
Poemas que apenas fazem sentido, aqui, no meu mundo.
Vi partir, rasgarem-se da minha alma, as palavras mais sentidas,
Vi bailar, naquele mar, o meu eterno momento,
fiquei perdida, despida, possuída de ausência
ausência de mim, ausência de ti,
Para de novo me reencontrar, ali... naquele lugar,
onde as tuas lágrimas me vieram beijar,
e onde a tua dor me veio dizer: não te quero ser dor...
Não te quero magoar jamais... não!!
E onde eu, orgulhosa de mim, e de ti,  te digo: vai
Vai até onde te leva o coração...

[2009/05/27]

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Ao meu Amigo cheio de cor...

Obrigada!






I've been awake for a while now
You've got me feelin' like a child now
'Cause every time I see your bubbly face
I get the tinglees in a silly place

It starts in my toes
And I crinkle my nose
Wherever it goes I always know
That you make me smile
Please stay for a while now
Just take your time
Wherever you go

The rain is fallin' on my window pane
But we are hidin' in a safer place
Under the covers stayin' safe and warm
You give me feelings that I adore

They start in my toes
Make me crinkle my nose
Wherever it goes
I always know
That you make me smile
Please stay for a while now
Just take your time
Wherever you go

What am I gonna say
When you make me feel this way?
I just, mmm

It starts in my toes
Makes me crinkle my nose
Wherever it goes
I always know
That you make me smile
Please stay for a while now
Just take your time
Wherever you go

I've been asleep for a while now
You tucked me in just like a child now
'Cause every time you hold me in your arms
I'm comfortable enough to feel your warmth

It starts in my soul
And I lose all control
When you kiss my nose
The feelin' shows
'Cause you make me smile
Baby just take your time now
Holdin' me tight

Wherever, wherever, where ever you go
Wherever, wherever, where ever you go


[2009/05/26]

15:44

Caminhos 100 fim @olhares.com por João Viegas

Leva-me até onde não existe um fim,
tens um especial dom de me tirar o tapete,
o chão debaixo dos pés,
Leva-me, não quero ficar aqui!
Fala-me novamente ao ouvido,
Diz-me o que me faz sair do sítio,
e vem,
vem comigo para aquele momento só nosso.
Onde o tempo não é gasto, mas ganho
onde as palavras estão a mais,
onde me fazes perder por completo,
a noção de que somos mortais...

[2009/05/25]
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17:46

tríade brilhante @olhares.com por duarte almeida


Deixo-me envolver no manto acolhedor da Paz.
A Paz que procuro para mim, e a que gostaria de proporcionar.
Nela, na Paz, sinto o conforto da verdade
visto o sorriso da cumplicidade,
e pinto-me com as cores da Esperança,
sem vaidade...
Aqueço o coração com a sinceridade,
Alimento a minha alma sorvendo a honestidade
Destilo as amarguras tornando-as menos amargas
E faço das palavras doídas, doces dores sofridas,
e empenho-me mais a fundo,
para que, haja o que houver no Mundo,
Haja o que houver em mim...
A Paz nunca me deixe, o manto não saia de cima de mim...


[2009/05/23]
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08:05



"A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida"
Vínicius de Moraes




Se ela pressentisse

O olhar que me devolve

As ânsias sem idade

Os olhares ao espelho sem piedade

A verdade foge trémula e sem serenidade

Se ele sentisse

Só por uma vez

Que paro quando fala

Que rio quando olha

E coro quando é para mim

E quero que me agarre

Ela nem imagina

Ele nunca me vai ver

Volto a cruzar-me com ela

Fingindo não o ver

E por isso nunca

Ele nunca vai saber

O quanto eu te quero

Ela vai rir-se quando lhe contar

Que um dia quis dar-lhe o mundo

Mas não a soube chamar

O seu cheiro passa solto

E leve como o ar

Ele vai ter um sonho por guardar

O tempo não tem escolha

E a alma passou longe

Adeus! Será que é Adeus?

Eu não te perco mais

Ela nem imagina

Ele nunca me vai ver

Volto a cruzar-me com ela

Fingindo não o ver

E por isso nunca

Ele nunca vai saber

O quanto eu te quero

Se ela pressentisse

O olhar que me devolve

As ânsias sem idade

Os olhares ao espelho sem piedade

A verdade foge trémula e sem serenidade

Se ele sentisse

Só por uma vez

Que paro quando fala

Que rio quando olha

E coro quando é p'ra mim

E quero que me agarre

Ela nem imagina

Ele nunca me vai ver

Volto a cruzar-me com ela

Fingindo não o ver

E por isso nunca

Ele nunca vai saber

O quanto eu te quero

Ela nem imagina

Ele nunca me vai ver

Volto a cruzar-me com ela

Fingindo não o ver

E por isso nunca

Ele nunca vai saber

O quanto eu te quero


Letra de Margarida Pinto Correia

[2009/05/20]

10:56


Quando eu entrar por aquela porta,
Não me digas nada.
Guarda as palavras que não são só minhas,
até que encontres novas para dizer.
Fica num silêncio ensurdecedor,
Mas permanece.

Dá-me a tua mão!
Pela tua mão escorregam os sentires das palavras não ditas.
Abraça-me!
No teu abraço sinto a energia do teu silêncio.
Beija-me, e fica assim...
terna e silenciosamente meu...



[2009/05/19]
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Sofá I @olhares.com por Fátima Vargas


... e com ela a calma crescente de mais um dia de trabalho chegado ao fim ...
A mente orienta o pensamento para ti, novamente. Tu existes!
Olho à minha volta ... sinto ainda o teu cheiro ...
No cinzeiro, a limpeza dos cigarros que não fumaste,
no copo, o vazio do whiskey que tu não bebeste ...
Ainda oiço os pingos que caem do chuveiro, daquele duche que acabaste de não tomar ...
Lá fora, a Lua alta testemunha a lágrima que rola da minha face ...
por tudo aquilo que escrevi, mas não vivi ...
E sozinha, mais uma vez ... vou-me deitar!
Vou dormir o sonho de não acordar e te ter perto de mim ...


[2009/05/18]
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22:25


Ponham a tocar a Banda Sonora para o excerto que abaixo publico... e se a lágrima teimar em cair... para quê retê-la!?



"Encontro-me num silêncio doloroso.
As horas pesam-me mais do que a minha alma pode suportar. Porque não me respondes? 
(...)
Perdi-me. Sem ti já não me reconheço. Como é possível que o amor nos faça e desfaça a seu bel-talante? Como é possível ficar em cinzas, sem acabar de arder? Por vezes, sinto medo de não poder continuar. Se ao menos me enviasses uma única palavra. Se me dissesses: «Não me fui embora, estou contigo.» 
O teu rosto passeia-se pelas minhas noites cansadas; sinto-o flutuar entre as minhas pálpebras sem olhos. 
Que dedo me apontou para ser eu o escolhido por este amor impossível?
Sinto-me mais longe de mim do que de ti. Vagueio por esta ausência tua com o meu corpo vazio e, quando penso que não existo, os meus olhos morrem de sede...
Quanto desejo voltar a ver-te.
Esta saudade é como um lodo espesso que me sufoca. Já não sei se vivia antes de ti, ou se comecei a morrer mal te vi. 
O viver e o morrer juntam-se, num único acto.
(...)
Ainda continuas a pensar que um dia voltaremos a estar juntos?
Diz-me que sim. Que ainda pensas que viveremos juntos até mais além do penúltimo sonho ..."
 


Excerto de "O Penúltimo Sonho" Ângela Becerra, 

Prémio Azorín 2005
 


[2009/05/17]


Nunca fui uma criança com muita afinidade às bonecas tipo Barbie, ou na minha altura, a Tucha. Gostava dela, era morena para variar, mas não faziam o meu dia!
Eram chatas, não cooperavam no vestir e despir, davam uma trabalheira para tentar obedecer a todos os seus caprichos... a Tucha paraquedista, a Tucha exploradora, a Tucha isto, a Tucha aquilo... ficava tão enervada do tempo que perdia às vezes de uma forma inglória, para que elas não se envergonhassem da sua "mãe"... eu!! E depois tinha de arrumar todos aqueles acessórios, mooontes deles... 
Sempre que me ofereciam uma boneca deste género eu franzia o nariz, mas agradecia educadamente... quem não me conhecia bem não poderia imaginar o que eu sentia... 

Mas um dia ofereceram-me uma boneca de pano...

De quem eu gostava mesmo era da minha boneca de pano, a Rita, que tinha um cestinho de verga, tipo alcofa. Da minha boneca de pano sim, eu gostava mesmo. Ela não me fazia perder tempo com futilidades, e permitia-me apenas dar-lhe todo o carinho do Mundo e arredores, e senti-lo retribuído de volta.

Que saudades da Rita e das emoções vividas...

*Mas o que eu gostava mesmo era de brincar com os meninos, aos carrinhos, ao berlinde... brincar na rua, correr, saltar, trepar às árvores... enfim...

[2009/05/15]

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00:00


Por cada dia em que marcaste a minha madrugada com ausências, plantei uma flor.
Por cada dia em que as minhas recordações me traziam esperança,
eu reguei o jardim.
Todos os dias, noites, madrugadas em que exististe em mim,
o jardim floresceu,
Mas em cada silêncio teu, algo em mim morreu, não foste tu...
talvez tenha sido eu...

Por cada sentimento de raiva, mágoa e tristeza, uma flor bonita eu colhi,
e com ela, digeri todas as palavras e emoções que contigo eu vivi.
por cada memória feliz, bebi o teu aroma na essência da flor...
Porque os momentos amargos jamais se vão sobrepor ao... Amor...

A presença da tua ausência no meu jardim não se nota nunca...
Porque as minhas lágrimas se encarregam de nada deixar murchar,
Um dia encontraste-me, regaste-me e cheiraste-me... até que me (es)colheste
E do meu coração, nunca nada irá tudo isso apagar... antes vai perpetuar!



"Se alguém ama uma flor da qual só existe um exemplar em milhões e milhões de estrelas, isso basta para que seja Feliz quando a contempla. Ele pensa: Minha flor está lá, nalgum lugar..."

O Principezinho - Antóine de Saint Exupéry



[2009/05/14]

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Que nos sirva de inspiração para o dia de hoje. Porque hoje é hoje, lembrei-me...

Espero que gostem como eu...



One, two, three 
Counting out the signs we see
The tall buildings 
Fading in the distance
Only dots on a map
Four, five, six 
The two of us a perfect fit 
You're all mine, all mine

And all I can say
Is you blow me away

Like an apple on a tree 
Hiding out behind the leaves
I was difficult to reach
But you picked me
Like a shell upon a beach 
Just another pretty piece
I was difficult to see
But you picked me 
Yeah you picked me

So softly 
Rain against the windows 
And the strong coffee 
Warming up my fingers 
In this fisherman's house
You got me
Searched the sand 
And climbed the tree 
And brought me back down

And all I can say
Is you blow me away

Like an apple on a tree 
Hiding out behind the leaves
I was difficult to reach
But you picked me
Like a shell upon a beach 
Just another pretty piece
I was difficult to see
But you picked me 
Yeah you picked me


[2009/05/13]

16:00


Bom, hoje apeteceu-me, mais uma vez, deixar aqui outro dos meus doces preferidos, bem como o estrume de vaca, não é tão simples de fazer mas habilitem-se e não se arrependerão!! Os ovos moles podem comprar já feitos...

Ora bem:

NATAS DO CÉU

2 Pacotes de mousse Alsa (ou outra)
3 pacotes de Natas
4 folhas de gelatina branca
Ovos Moles
Amêndoa ralada

Faz-se a mousse conforme instruções.
Batem-se as natas com açúcar e junta-se à gelatina derretida.
Dispõem-se num tabuleiro e em camadas da seguinte forma: 
mousse - natas - ovos moles - amêndoa

Depois é só comer!! sem medos!! (risos)

[2009/05/12]
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21:44


Conta-me tudo outra vez,
De como sentiste quando me tocaste,
ou do quanto te soube bem quando me beijaste,
hoje quero ser mimada, diz-me tudo outra vez...
Fala-me baixinho e diz-me como se fosse a primeira vez.
Toca-me de novo e sente como se nunca o tivesses feito,
olha-me com os teus olhos intensos e lindos
e diz-me com a tua voz doce, tudo de novo.
Quero ouvir que me desejas, que te apeteço, que te saibo bem.
Quero ouvir que tens saudades e quero matar-tas
enquanto baixinho me repetes tudo outra vez...
E me usas e me abusas, me aproveitas e te deleitas...

... uma delícia! Outra vez...

[2009/05/11]
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17:14



Descubram as diferenças entre a taça do lado esquerdo e a do lado direito... além da cor das próprias taças, claro.

* clicar na foto para aumentar

[2009/05/10]

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Cabelos ao vento @olhares.com por maria
Pés descalços, cabelos ao vento ...
Na cara desenhados os rios salgados
Que correm apressados e que não desaguam no mar,
O Sol queima o meu corpo perdido
Que nú se encontra estendido
nesta areia dourada ... salgada.
E que se estende até ao mar
O vento traz até mim a maresia
Como um toque de magia
A pele macia acusa o seu pegajar
E o seu odor me inebria
Tanto quanto eu queria
Sentir-te aqui para te amar ......

"Numa Praia qualquer" ...

(2006)
[2009/05/08]
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14:41


É nestas flores, em particular,
que vejo desenhar-se uma linha que me leva
de mim a ti, passando sobre um campo
invisível, onde já não se ouvem os pássaros,
e onde o vento não faz cair as folhas.
Estamos em frente de um canteiro 
puramente abstracto,
e cada uma destas flores 
nasceu das frases em que o amor se manifesta,
e do movimento dos dedos sobre a pele,
traçando um fio de horizonte 
em que os meus olhos se perdem.
Por isso estão vivas, 
e alimentam-se da seiva 
que bebem nos teus lábios, quando os abres,
e por instantes a vida inteira se resume 
ao sorriso que neles se esboça.

Nuno Júdice

[2009/05/06]

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Agarrada a uma escada de corda suspensa nem sei bem onde,
vou subindo degrau a degrau com mais ou menos dificuldade.
Por vezes é tal a violência com que a escada abana
que sou levada de sopetão de um lado para outro.
Muitas vezes fico ferida, atirada contra a realidade implacável.
mas vou aguentando quase que estóicamente os abanões
e prosseguindo teimosamente a minha escalada...
já se me resvalaram os pés e tive de recomeçar
Já avancei mais do que alguma vez pensei poder avançar
Já chorei e pensei que tudo ia acabar,
que a escada não me levava a nenhum lugar...
Que talvez o melhor fosse mesmo parar.

Mas parar é desistir, e desistir é fracassar...
por isso irei sempre continuar
Mesmo que isso signifique voltar atrás e recomeçar...

Às vezes é inglório o esforço
parece que nada vale a pena, mas...

"Tudo vale a pena se a alma não é pequena"

[2009/05/05]

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. @olhares.com por BrunoR

Existem tantas flores de tantas cores nos meus pesadelos...
Serão pesadelos?

Existem tantos aromas doces e alegres nos meus pesadelos...
Serão pesadelos?

Mas existem tantas lágrimas salgadas nos meus sonhos,
Serão sonhos?

Existem tantas batalhas interiores nos meus sonhos,
Serão sonhos?

Preciso acordar... e algo se irá revelar...

[2009/05/04]
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10:32


mãe, tenho pena. esperei sempre que entendesses 
as palavras que nunca disse e os gestos que nunca fiz. 
sei hoje que apenas esperei, mãe, e esperar não é suficiente. 

pelas palavras que nunca disse, pelos gestos que me pediste 
tanto e eu nunca fui capaz de fazer, quero pedir-te 
desculpa, mãe, e sei que pedir desculpa não é suficiente. 

às vezes, quero dizer-te tantas coisas que não consigo, 
a fotografia em que estou ao teu colo é a fotografia 
mais bonita que tenho, gosto de quando estás feliz. 

lê isto: mãe, amo-te. 

eu sei e tu sabes que poderei sempre fingir que não 
escrevi estas palavras, sim, mãe, hei-de fingir que 
não escrevi estas palavras, e tu hás-de fingir que não 
as leste, somos assim, mãe, mas eu sei e tu sabes. 

José Luís Peixoto, in "A Casa, a Escuridão"

[2009/05/03]
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14:20


Às vezes dá-se-nos um clic...

E ao ler uma referência ao grupo que marcou bastante uma determinada época da minha vida, fez-se luz e lembrei quanto, mas quanto eu cantava esta canção...

Gosto imenso, deixo-vos para o feriado...



Dont ask me
What you know is true
Dont have to tell you
I love your precious heart
I
I was standing
You were there
Two worlds collided
And they could never tear us apart

We could live
For a thousand years
But if I hurt you
Id make wine from your tears

I told you
That we could fly
cause we all have wings
But some of us dont know why

I
I was standing
You were there
Two worlds collided
And they could never ever tear us apart


[2009/05/01]