18:40


Esta música é daquelas músicas que mesmo que não se perceba muito bem porquê, nos toca o coração.
Mesmo que de uma forma diferente, acaba por ter em mim um efeito semelhante ao "Vincent- Starry starry night" de Don Mclean.

Cantada por Leonhard Cohen, a quem pertence o original, Brandie Carlile, entre outros, para mim a versão que mais me arrepia é a de Jeff Buckley...

Este vídeo tem a particularidade de contar com uma grande alfinetada ao Governo francês, na introdução. Ao que parece este concerto era mesmo em França!

Hallelujah!! Enjoy it!



i heard there was a secret chord
that david played and it pleased the lord
but you don't really care for music, do you
well it goes like this the fourth, the fifth
the minor fall and the major lift
the baffled king composing hallelujah

hallelujah...

well your faith was strong but you needed proof
you saw her bathing on the roof
her beauty and the moonlight overthrew you
she tied you to her kitchen chair
she broke your throne and she cut your hair
and from your lips she drew the hallelujah

hallelujah...

baby i've been here before
i've seen this room and i've walked this floor
i used to live alone before i knew you
i've seen your flag on the marble arch
but love is not a victory march
it's a cold and it's a broken hallelujah

hallelujah...

well there was a time when you let me know
what's really going on below
but now you never show that to me do you
but remember when i moved in you
and the holy dove was moving too
and every breath we drew was hallelujah

well, maybe there's a god above
but all i've ever learned from love
was how to shoot somebody who outdrew you
it's not a cry that you hear at night
it's not somebody who's seen the light
it's a cold and it's a broken hallelujah

hallelujah...

[2009/08/30]


A cada dia, dia após dia, abria a minha janela para ti.
Recebia-te e ao teu calor que me aconchegava,
como quem te sorri, abraça ou até beija .
Aquecias-me a alma com o teu intenso nascer,
chegavas de mansinho, sempre com um carinho
e eu sentia-me uma princesa que renascia pelo teu alvorecer.
Quando não te via no meu acordar,
era porque algo maior te estava a demorar.
Algumas nuvens ou neblinas matinais
mas tinhas sempre forma de me chegar
tinhas sempre forma de me enviar sinais.
Olhava-te com admiração e alegria, olho-te ainda
não deixes nunca, por favor, de brilhar
não há nada no Mundo que se compare
A tua Beleza, em todos os sentidos, é ímpar...

Podem ler Carta ao Sol #1

[2009/08/29]

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Após um tempo,
Aprendemos a diferença subtil
Entre segurar uma mão
E acorrentar uma alma,
E aprendemos
Que o amor não significa deitar-se
E uma companhia não significa segurança
E começamos a aprender...
Que os beijos não são contratos
E os presentes não são promessas
E começamos a aceitar as derrotas
De cabeça levantada e os olhos abertos
Aprendemos a construir
Todos os seus caminhos de hoje,
Porque a terra amanhã
É demasiado incerta para planos...
E os futuros têm uma forma de ficarem
Pela metade.
E depois de um tempo
Aprendemos que se for demasiado,
Até um calorzinho do sol queima.
Assim plantamos nosso próprio jardim
E decoramos nossa própria alma,
Em vez de esperarmos que alguém nos traga flores.
E aprendemos que realmente podemos aguentar,
Que somos realmente fortes,
Que valemos realmente a pena,
E aprendemos e aprendemos...
E em cada dia aprendemos.

Jorge Luís Borges (Poeta Argentino, 1890-1986)
Tradução de Luís Eusébio

Lido em aqui-ou-na-lua, infelizmente um Blog privado, mas fica a referência...

[2009/08/28]

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Como é o teu? @olhares.com por Paulo A.Lopes


Em quem pensar, agora, senão em ti? Tu, que
me esvaziaste de coisas incertas, e trouxeste a
manhã da minha noite. É verdade que te podia
dizer: "Como é mais fácil deixar que as coisas
não mudem, sermos o que sempre fomos, mudarmos
apenas dentro de nós próprios?" Mas ensinaste-me
a sermos dois; e a ser contigo aquilo que sou,
até sermos um apenas no amor que nos une,
contra a solidão que nos divide. Mas é isto o amor:
ver-te mesmo quando te não vejo, ouvir a tua voz
que abre as fontes de todos os rios, mesmo
esse que mal corria quando por ele passámos,
subindo a margem em que descobri o sentido
de irmos contra o tempo, para ganhar o tempo
que o tempo nos rouba. Como gosto, meu amor,
de chegar antes de ti para te ver chegar: com
a surpresa dos teus cabelos, e o teu rosto de água
fresca que eu bebo, com esta sede que não passa. Tu:
a primavera luminosa da minha expectativa,
a mais certa certeza de que gosto de ti, como
gostas de mim, até ao fundo do mundo que me deste.


Nuno Júdice em Pedro lembrando Inês

[2009/08/26]
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Invade-me uma tristeza sem fim.
O prenúncio de que algo tem que necessáriamente mudar dentro de mim.
Busco incessantemente os meios, a melhor forma de a afastar.
Não bastam todas as convicções que me habitam,
Não basta sequer toda a alegria que sinto, toda a riqueza que possuo por ser e por ter tanto.
Não bastam sorrisos ou tentativas de sorrir.
Não bastam sinceridades doídas,
Não bastam concessões assumidas ou sequer presentes recebidos.
Não bastam as mensagens subliminares,
Não basta o saber ou o sentir.
Não basta estar Feliz só porque sim...

... porque me invade esta tristeza sem fim!?...

Mas estou a tentar com todas as minhas forças,
e aos que desiludir por tardar,
não desistam de mim,
pelo menos para já......

Do coração... da solidão... só posso RENASCER!

[2009/08/25]
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12:31


Saldonha, Agosto/2009

Às vezes parecem-nos demasiadas as curvas nas estradas.
Curvas e contracurvas...

A sensação de que o estômago anda de um lado para o outro e que por vezes até nos quer sair pela boca. A persistente questão de qual a melhor mudança, sentir que o carro pede mais, mas que a curva a seguir é ainda mais apertada - 3º, 4ª - 3ª novamente, um constante sobe e desce de mudança...

Acontece o mesmo com a vida, mas também aí, se segurarmos com firmeza e segurança o "volante", chegaremos ao destino, mais tarde ou mais cedo... inteiros.

E eu sempre adorei conduzir! Faço-o com paixão, como tudo a que me dedico... eu chego lá!

... e chegarei inteira, novamente!


[2009/08/24]
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16:23

Tomás, Alfândega da Fé, 08/2009


As pessoas crescidas têm sempre necessidade de explicações...
Nunca compreendem nada sozinhas e é fatigante para as crianças estarem sempre a dar explicações...

Antoine de Saint-Exupéry

Ohh mãe... porque é que estás rabugenta comigo??

(sorrisos)

[2009/08/21]
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19:01

Parque das Nações 07/2009


Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada,
aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

Carlos Drummond de Andrade, in 'O Corpo'

[2009/08/20]

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Saldonha, Alfândega da Fé/Agosto 2009


Obrigada, Menino Jesus!

Descansa em Paz, prima, eternamente... Célinha...

[2009/08/18]
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16:19

Menino Jesus... está nas tuas mãos.
Aos que sofrem desde o berço... não prolongues tanta dor, por favor, não...




[2009/08/18]

15:03


Quando as palavras cantadas são mais fortes que as palavras escritas...



Quando a janela se fecha e se transforma num ovo
Ou se desfaz em estilhaços de céu azul e magenta
E o meu olhar tem razões que o coração não frequenta
Por favor diz-me quem és tu, de novo?

Quando o teu cheiro me leva às esquinas do vislumbre
E toda a verdade em ti é coisa incerta e tão vasta
Quem sou eu para negar que a tua presença me arrasta?
Quem és tu, na imensidão do deslumbre?

As redes são passageiras, as arquitecturas da fuga
De toda a água que corre, de todo o vento que passa
Quando uma teia se rasga ergo à lua a minha taça
E vejo nascer no espelho mais uma ruga

Quando o tecto se escancara e se confunde com a lua
A apontar-me o caminho melhor do que qualquer estrela
Ninguém me faz duvidar que foste sempre a mais bela
Por favor, diz-me que és alguém, de novo?

Quando a janela se fecha e se transforma num ovo
Ou se desfaz em estilhaços de céu azul e magenta
E o meu olhar tem razões que o coração não frequenta
Por favor diz-me quem és tu, de novo?

[2009/08/17]

12:56


Hotel & Spa Alfândega da Fé

... devagarinho...

Foram 8 dias muito bem passados em Trás-os-Montes, na aldeia onde nasceu o meu pai.
Férias da rotina, dos problemas do dia a dia, da net, do Blog e, em parte, de mim mesma.
Levei-me comigo, mas deixei partes de mim que não queria influenciassem este meu "retiro".

Hoje, estou de regresso, mas devagarinho...

[2009/08/15]
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11:33

Jardins d'Água, Parque das Nações


Quando eu passar por debaixo daquele túnel, quero acordar na outra vida, na próxima vida...

Quando eu regressar, virei inteira... mas vou Feliz!!

Até já...

[2009/08/05]
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There are places i'll remember
All my life though some have changed
Some forever not for better
Some have gone and some remain
All these places have their moments
With lovers and friends i still can recall
Some are dead and some are living
In my life i've loved them all

But of all these friends and lovers
There is no one compares with you
And these memories lose their meaning
When i think of love as something new
Though i know i'll never lose affection
For people and things that went before
I know i'll often stop and think about them
In my life i love you more

Though i know i'll never lose affection
For people and things that went before
I know i'll often stop and think about them
In my life i love you more
In my life i love you more




Tem lugares que me lembram
Minha vida, por onde andei
As histórias, os caminhos
O destino que eu mudei
Cenas do meu filme em branco e preto
Que o vento levou e o tempo traz
entre todos os amores e amigos
De você me lembro mais

Tem pessoas que a gente
Não se esquece nem se esquecer
O primeiro namorado
Uma estrela da TV
Personagens do meu livro de memórias
Que um dia rasguei do meu cartaz
Entre todas as novelas e romances
De você me lembro mais

Desenhos que a vida vai fazendo
Desbotam alguns, uns ficam iguais
Entre corações que tenho tatuados
De você me lembro mais
De você, não esqueço jamais


[2009/08/03]

23:51



Desbravei caminhos de enleios.
Entreguei-me sem medo ao percurso armadilhado das emoções.
Arranhei-me nas silvas do sentir, afundei-me nas areias movediças da amizade...
Acordei, sem ter dormido, noites sem fim de estrelas e luares, ...
choveu, secou e voltou a chover e eu não parei...
Despi-me... E ali... onde todos os meus caminhos vão dar...
deixei-me cair exausta nos braços que me acolhem num carinho que parece não ter fim...
Aqueci-me sem sequer ter percebido quão gelada estava...
Escorreguei nas mãos que abarcam todo este mundo
e deixei que pequenas gotinhas do meu orvalho gerassem um oceano.
Assim, calma e tranquila já... adormeci
A tua LUZ foi o que me guiou...

...como é bom chegar e ver a tua Luz...

(2008)

[2009/08/01]
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