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Márcia - A pele que há em mim
Prontos?
Estão prestes a submergir num mundo onde as emoções estão à flor da "pena". Onde as palavras discorrem sem grilhetas e as exclamações e interrogações não são meros sinais de pontuação, mas sim manifestos movimentos de inspiração e expiração, essenciais à continuidade de uma viagem que se quer intensa, genuína e infinda. O mergulho é inevitável, o convite irrecusável, o ritual de conquista à prova de qualquer mente mais retraída - sigam-me!
Este não é o livro para quem pretenda apenas ocupar o espaço que lhe resta em aberto na estante. Este não é um livro que se leia e se arrume na prateleira. Este livro é um livro sempre aberto, desfolhado vezes sem conta, de páginas gastas e de cheiros característicos. Tem páginas com cheiro a flores, tem outras com cheiro a lágrimas, numa ou noutra caíu um pingo de café, e quase no fim existe até a marca de um cigarro, para já não falar das pratas dos bombons que vão marcando algumas das páginas mais especiais. Usem-no bastante, jamais o arrumem numa caixa e nem mesmo o deixem a enfeitar aquela estante, vendam-no antes, ou ofereçam-no, mas providenciem para que tenha sempre algum sentido, (porque só sendo lido e relido um livro faz sentido), para que faça sempre a diferença a alguém porque este é, de facto, um livro diferente.
Um livro sem capa e cheio de conteúdo. Sem capa porque a capa é como um rosto ou um corpo e pode gerar preconceitos. A capa, peço-vos, criem-na vós após a experiência, a vivência. Que ela seja o retrato do que este livro significou e, estou certa, surgirão muitas capas, muito diferentes e todas elas representativas do sentir de cada um.
Ao virar esta página, não há regresso, este é o tempo, a hora exacta da decisão de seguir em frente ou parar por aqui. Para seguir em frente é necessária coragem, pensem bem. Parar por aqui é fácil, muito fácil. A escolha é vossa.
O meu livro está aberto, o convite apresentado. Espero-vos, para juntos vivermos emoções que alguns porventura nem conheciam.
Este é o meu livro...
Escrito para Fábrica de Histórias
[2011/10/09]
9 de outubro de 2011 às 18:41 �
Vou sempre passando pra te ler Nat
Bj
9 de outubro de 2011 às 23:39 �
oh p'ra mim aqui a entrar!! e se não for invasão, levo o meu gato Avril, que parece querer ir também, aqui em cima dos meus braços :) eu já senti o cheiro de flores, a jasmim, e também provei uns restinhos de chocolate!! Escreve o livro que eu acompanho! beijinhos
10 de outubro de 2011 às 15:28 �
Obrigada, querida Mag! É muito bom ter-te aqui, acredita.
Também passo sempre no teu espaço, silenciosamente :)
Beijo grande
10 de outubro de 2011 às 15:29 �
Sónia, que bom! Acredita que é uma inspiração a tua presença e o teu apoio :)
Traz o Avril e anda daí... ;)
Beijo
10 de outubro de 2011 às 15:59 �
Um livro com tantos avisos só pode ser bom! :-)
Conta comigo nesta viagem por todos os sentidos!
Beijinhos e boa semana!
11 de outubro de 2011 às 19:51 �
Vou ler este teu livro até que o tempo mo permita...
Beijinhos
13 de outubro de 2011 às 15:14 �
Muito obrigada, Sónia e sejas bem regressada :) Conto contigo então :) Tanta e tão boa companhia, sou uma pessoa de sorte ;)
Beijo
13 de outubro de 2011 às 15:15 �
ónix, é sempre um prazer enorme a tua presença. Fico grata e vou pedir ao tempo que te permita por muito e muito tempo :)
Beijo grande
14 de outubro de 2011 às 02:02 �
Aqui estou para folhear cada página tão diferente da outra..
Adorei o teu livro sem capa.. imagino-a com pedaços de cada folha..
A tua história está tão imvulgar e bela, como habitualmente :)
Um grande beijinho
15 de outubro de 2011 às 21:19 �
Obrigada, querida Leonor :) Eu sei que posso contar com a tua presença sempre, mesmo quando mais silenciosa. E é uma enorme honra para mim :)
Espero que com tão estimulante prefácio, a "obra" não seja uma desilusão para todos/as :)))
Beijo grande