17:53
Don Mclean - Starry starry night
Mas cheguei, cheguei ao alto, ao ponto mais alto, por dentro.
Precisava com urgência de escutar o som do vento, bramindo gemidos de prazer, como um arrepio pela espinha.
Tinha sede de lua e fome de estrelas.
Todos juntos entoavam belíssimos cânticos que mais ninguém parece entender.
Fiquei em extâse, absorvendo, escutando os diálogos elevados da noite.
Não tenho medo, o escuro não me atormenta.
Espreguiço o meu corpo cansado como quem dança em honra dos céus, e recebo de volta o sopro que me conforta e diz:
Todos os pássaros sabem voar!
Foram noites sem fim até aqui...
Escrito para: Fábrica de Histórias
[2011/10/02]
5 de outubro de 2011 às 00:50 �
Que bonito,Natacha...Pra mim, "Noite Sem Fim" soou como algo terrível e apesar de ter uma história escrita,acabei por nao publicar. Mas a tua escrita ficou leve, solta como o vento... Adorei!
Beijos e abraços :))
6 de outubro de 2011 às 13:25 �
Linda este tua pequena história, tão imensamente grande na sua profundez, querida Natacha..
Um beijinho enorme :)
9 de outubro de 2011 às 18:12 �
Olá Ivete :)
Aprendi a "dar a volta ao texto" :)
Obrigada, minha querida, é bom ter-te aqui e @ali@ >(
beijo
9 de outubro de 2011 às 18:14 �
Obrigada querida Leonor.
As tuas palavras sao sempre de uma imensa ternura e eu so tenho a agradecer...
Beijo enorme
13 de outubro de 2011 às 21:56 �
Muito belo, este teu post. Continua a escrever, sempre.
Beijinhos
13 de outubro de 2011 às 23:40 �
Obrigada, querida ónix... tenho os meus momentos, na maioria deles penso simplesmente que não sei escrever, mas insisto sempre, até porque para além de me encontrar quando o faço, sou carneiro de signo e, logo, obstinada :)
Beijinhos