22:33
Em quem pensar, agora, senão em ti? Tu, que
me esvaziaste de coisas incertas, e trouxeste a
manhã da minha noite. É verdade que te podia
dizer: "Como é mais fácil deixar que as coisas
não mudem, sermos o que sempre fomos, mudarmos
apenas dentro de nós próprios?" Mas ensinaste-me
a sermos dois; e a ser contigo aquilo que sou,
até sermos um apenas no amor que nos une,
contra a solidão que nos divide. Mas é isto o amor:
ver-te mesmo quando te não vejo, ouvir a tua voz
que abre as fontes de todos os rios, mesmo
esse que mal corria quando por ele passámos,
subindo a margem em que descobri o sentido
de irmos contra o tempo, para ganhar o tempo
que o tempo nos rouba. Como gosto, meu amor,
de chegar antes de ti para te ver chegar: com
a surpresa dos teus cabelos, e o teu rosto de água
fresca que eu bebo, com esta sede que não passa. Tu:
a primavera luminosa da minha expectativa,
a mais certa certeza de que gosto de ti, como
gostas de mim, até ao fundo do mundo que me deste.
Nuno Júdice em Pedro lembrando Inês
27 de agosto de 2009 às 03:41 �
"ver-te mesmo quando te não vejo" é um dom que eu possuo e compartilho.
Ai, este malandro do Amor...
Beijinho.
27 de agosto de 2009 às 08:19 �
Pinguim
O Amor é mesmo assim...
Beijinhos
27 de agosto de 2009 às 13:43 �
Este poema diz-me muito Natacha.....ou dizia...já não sei....
27 de agosto de 2009 às 18:00 �
when I fall in love...
27 de agosto de 2009 às 21:57 �
Magnolia,
Coragem! ... e pensamentos positivos.
Beijo, e se precisares ;)
27 de agosto de 2009 às 21:58 �
Roderick
... love is ended before it's begun ...
;)
Beijo