10:32
as palavras que nunca disse e os gestos que nunca fiz.
sei hoje que apenas esperei, mãe, e esperar não é suficiente.
pelas palavras que nunca disse, pelos gestos que me pediste
tanto e eu nunca fui capaz de fazer, quero pedir-te
desculpa, mãe, e sei que pedir desculpa não é suficiente.
às vezes, quero dizer-te tantas coisas que não consigo,
a fotografia em que estou ao teu colo é a fotografia
mais bonita que tenho, gosto de quando estás feliz.
lê isto: mãe, amo-te.
eu sei e tu sabes que poderei sempre fingir que não
escrevi estas palavras, sim, mãe, hei-de fingir que
não escrevi estas palavras, e tu hás-de fingir que não
as leste, somos assim, mãe, mas eu sei e tu sabes.
José Luís Peixoto, in "A Casa, a Escuridão"
3 de maio de 2009 às 15:49 �
Que belo!!!
As minhas flores preferidas: rosas brancas, e um poema lindo, lindo para homenagear alguém verdadeiramente especial.
Beijinhos a ambas.
3 de maio de 2009 às 16:55 �
Pinguim,
Penso que sejam Rosas de Sta. Teresinha. Acho lindas também!
Obrigada, beijinho
3 de maio de 2009 às 18:42 �
Amiga estou em atraso para contigo. O feriado e o fds afastaram-me um pouco da blogosfera por isso este comentário vai ser um 3 em 1. Primeiro que tudo, obrigada pelos prémios. Sinto um prazer imenso em tê-los recebido vindos de ti, são como uma homenagem à amizade que nos une. Obrigada!
Depois, os INXS, apesar de as músicas acumularem alguns bons anos são ainda a minha banda sonora para algumas ocasiões. Indispensáveis no meu ipod.
Por último, o dia da mãe, e o beijo que te deixo pela mãe que sei que és. Mereces muito ser uma mãe mto feliz. E claro acho que o poema do José Luis Peixoto foi mesmo escrito para ti.
beijos
3 de maio de 2009 às 22:46 �
Amora
Nada de atrasos, os prémios não têm prazo de validade. A nossa amizade é o verdadeiro prémio ;)
Os INXS, que época!!
Obrigada pelas tuas palavras, amiga, neste dia da mãe. Sei que um dia te vou dedicar algumas destas também...
Beijos
4 de maio de 2009 às 11:36 �
Ah Zé Peixoto que bem disseste o que sinto!
Obrigada à mãe Natacha por partilhar tão significativas palavras e tão aromáticas rosas.
Gina
4 de maio de 2009 às 13:55 �
Ou não fossemos nós carneirinhas, né maniga Gina??
Beijos
4 de maio de 2009 às 15:20 �
Felicitações pelo dia da Mãe com atraso mas cá estão.
De uma mãe muito atarefada neste momento e sem saber para que lado se virar.
Dias mais desafogados virão.
Bjs daqui do Sul
4 de maio de 2009 às 15:40 �
Obrigada Eudemim, de mãe para mãe.
Respira fundo e... força aí!!
Beijos de Norte
4 de maio de 2009 às 23:58 �
Não há amor maior do que o de mãe!
Beijinhos!
Fogo! Os meus comentários que fiz nos blogues ontem desapareceram.
Escrevi isso ontem
5 de maio de 2009 às 00:53 �
Suponho que não haja mesmo lampejo... e é um amor tão retribuído que nos faz sentir enormes!!
beijos
9 de maio de 2009 às 12:45 �
este poema recordou-me o do Eugénio de Andrade. ambos são absolutamente geniais e tocantes. há ainda um do Herberto Helder: "As mães são as mais altas coisas que os filhos criam". torcem-me o coração!
um grande abraço
9 de maio de 2009 às 20:07 �
Olá Paulo.
O poema de E.Andrade conheço, o de H. Helder vou tentar conhecer, porque gostei bastante do excerto que me deixas.
Beijo
10 de maio de 2009 às 11:26 �
o poema podes encontrá-lo aqui , mas está musicado com a leitura do próprio Herberto e vou enviar-te o ficheiro por email, ok!
abraço
10 de maio de 2009 às 16:33 �
ADOREI Paulo, Obrigada!
beijo