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Trentemoller - Miss you
A noite chegou e com ela a calma crescente de mais um dia de trabalho chegado ao fim. A mente orienta o pensamento para ti, novamente. Tu existes!
Olho à minha volta, sinto ainda o teu cheiro...
No cinzeiro a limpeza dos cigarros que não fumaste, no copo o vazio do Porto que não bebeste. Ainda oiço os pingos que caem do chuveiro, daquele duche que acabaste de não tomar e lá fora, a Lua alta testemunha a lágrima que rola da minha face, por tudo aquilo que escrevi, mas não vivi. E sozinha, mais uma vez vou-me deitar! Vou dormir o sonho de não acordar e te ter perto de mim...
Olho à minha volta, sinto ainda o teu cheiro...
No cinzeiro a limpeza dos cigarros que não fumaste, no copo o vazio do Porto que não bebeste. Ainda oiço os pingos que caem do chuveiro, daquele duche que acabaste de não tomar e lá fora, a Lua alta testemunha a lágrima que rola da minha face, por tudo aquilo que escrevi, mas não vivi. E sozinha, mais uma vez vou-me deitar! Vou dormir o sonho de não acordar e te ter perto de mim...
Deito-me e escuto o silêncio que existe no meu viver
Procurando saber o segredo que guardas no teu sofrer
A calma que releva do meu jeito de tanto te amar
A infantilidade e pureza que emanam do meu prometer
Como as ondas que batem na areia e espumam de tanto chorar
Como os olhos que coram sensíveis de tanto prazer
Absorta nos meus pensamentos eu vivo a imaginar
E acordo, sem nunca ter dormido, no teu amanhecer
Procurando saber o segredo que guardas no teu sofrer
A calma que releva do meu jeito de tanto te amar
A infantilidade e pureza que emanam do meu prometer
Como as ondas que batem na areia e espumam de tanto chorar
Como os olhos que coram sensíveis de tanto prazer
Absorta nos meus pensamentos eu vivo a imaginar
E acordo, sem nunca ter dormido, no teu amanhecer
Composição de vários textos antigos e agora reeditados para: Fábrica de Histórias
[2011/11/20]
22 de novembro de 2011 às 17:05 �
Pequeno texto, mas tão grande.. enorme em sentimento..
Sabes, Natacha? Por vezes, é preferível estar só..
E mais não digo. Apenas acrescento que está belo..
Um grande beijinho :)
22 de novembro de 2011 às 19:23 �
Este teu registo de melancolia abana-me sempre um bocadinho! Mas a solidão existe, por vezes ainda mais profunda, quando não se está sozinho... E como a Ametista, mais não digo! Bjs
24 de novembro de 2011 às 14:08 �
Querida Leonor, obrigada e desculpa se me repito tanto :)
Por vezes é sim preferível estar só, mas quando se teve uma companhia que nos preencheu em determinados momentos, ou em todos os momentos em que foi companhia, então fica difícil não sentir falta, tanta falta...
Um beijo grande!
24 de novembro de 2011 às 14:10 �
Sónia, my writting buddie ;)
Conheço os dois lados, vivi-os a ambos e posso por isso confirmar-te de que sim, é mais profunda quando não se está sozinho. Momentos de solidão todos precisamos, mas que eles sejam uma escolha nossa :)
Beijo grande :)
4 de dezembro de 2011 às 20:38 �
Estas palavras ladeadas pela tristeza deixam-me sempre a pensar. Verás que ainda vais ser feliz. Há que acreditar...
Beijinhos
4 de dezembro de 2011 às 23:31 �
Querida Ónix, a felicidade são momentos e eu já tive muitos e plenos. Terei mais, estou certa disso. :)
Beijo enorme, já tinha saudades tuas...