01:46
Volto, a cada fim de dia,
às mesmas quatro paredes que,
invariávelmente me recebem da mesma forma,
tão sua, tão única, tão... fria.
Refugio-me por momentos no gelo
como se todo o sentimento pudesse adormecer por momentos,
para voltar à consciência mais triste,
de que ela existe, ela vive comigo, e ela me personifica.
Tento fugir, escapar ao seu abraço envolvente, quase quente
como quem procura um raio de sol num dia nublado e chuvoso,
Luto, e sei que venço uma etapa a cada dia que passa,
Olhando-a nos olhos com um olhar vitorioso,
Olhando-a nos olhos com um olhar vitorioso,
mas, consciente também de que não a posso abandonar,
não posso deixar de lhe dar a mão,
8 de setembro de 2009 às 02:56 �
A solidão também se combate; basta ter alguma vontade e não ter medo...
Beijinho.
8 de setembro de 2009 às 08:45 �
Relectindo
OU...
Aprender a chamar-lhe: " estar só consigo próprio" e considerar que se está tão bem consigo próprio como com outrém.E, tudo bem, nas duas circunstâncias.
Porque é que temos tanto medo de estar só? Será que cada um é assim tão insuportável de aturar que nem se consegue aturar a si próprio?! :):):)
8 de setembro de 2009 às 10:28 �
pinguim...
........
difícil... mas não impossível!
beijo
8 de setembro de 2009 às 10:30 �
Gina,
"Estar só comigo própria" é quando eu escolho os momentos de me retirar e partir em viagem ao fundo de mim. Solidão é outra coisa e existe, mesmo se estamos acompanhados, e não nos pergunta se queremos, chega e toma conta, e esses nunca são bons momentos como os outros, em que escolho estar a sós comigo...
;)
Beijo
8 de setembro de 2009 às 11:30 �
Enquanto não desapareces com ela da forma que decerto te fará mais feliz PODES SEMPRE, lol, ir para o msn, pró skype, quiçá pró twitter e interagir com os cromos que te lêem! Beijo
8 de setembro de 2009 às 13:29 �
Espera-me uma insónia da largura dos astros,
E um bocejo inútil do comprimento do mundo.
Álvaro de Campos – Insónia
Beijo
8 de setembro de 2009 às 14:57 �
Tens razão Natacha, sim senhor.
Chega e não pergunta se pode entrar, mesmo quando estamos acompanhados. Quem não se lembra daquela expressão: "Estar só no meio da multidão?"
Tem uma tarde levezinha como diz a nossa amiga de Cascais :)
Gina
8 de setembro de 2009 às 21:46 �
Félix,
É o que faço, mas ela fica sempre comigo ;)
Beijo
Quem é cromo?? (risos)
8 de setembro de 2009 às 21:47 �
Magnolia,
Obrigada por este excerto - Sempre Fernando Pessoa, sob qualquer heterónimo, mas sempre Fernando Pessoa!!
Beijo
8 de setembro de 2009 às 21:47 �
Gina, hoje foi mais levezinha sim :)
Beijo
8 de setembro de 2009 às 21:49 �
Tão, por exemplo no Twitter sou eu e o Pinguim, dois cromos já! ;) Ai se ele lê isto!!!
9 de setembro de 2009 às 08:29 �
Que tal contar ovelhinhas (pode ser daqueles adoptadas).....
ou não regar a insónia para não dar o fruto....a solidão
Será que estou obcecada com alguma coisa ?
Bjs daqui da quinta :D
9 de setembro de 2009 às 09:45 �
Félix,
Não twitto :)
Beijo
9 de setembro de 2009 às 09:47 �
Vizinha,
achas que estamos obcecadas com alguma coisa?? (risos) nahhh ...
Hoje, a partir das 5 da manhã fui brindada com uma maravilhosa tempestade cheia de trovões, relâmpagos e chuva aos molhos... de manhã cheirava a terra molhada... que bom!!
Beijo
11 de setembro de 2009 às 10:10 �
Ai Solidão...!
Tenho saudade de outras quatro paredes...
Beijos.
11 de setembro de 2009 às 22:03 �
FM,
Há sempre algo para sentirmos falta ou saudade...
Beijo