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um dos meus cadernos, colecção particular
As palavras correm soltas na minha mente sem que as coloque no papel.
Corre mais veloz o meu pensamento de ti, mais do que os meus dedos possam acompanhar...
Vestem-se as palavras de todo este sentimento mágico, brincam, as minhas com as tuas, numa cumplicidade tão nossa, de tal forma que já nem sei de quem foi o pensamento original, pois parece que o pensamos, que o inventámos em simultâneo, rebentando por fim numa gargalhada de alegria quase infantil.
Acaricias-me a pele com esse teu jeito tão teu, escreves no meu corpo um livro de fantasia, e vais-me narrando ao ouvido todo o enredo, enquanto as tuas mãos inquietas me fazem compreender melhor a intensidade das palavras.
Explicas-me as entrelinhas, porque eu faço questão de que não hajam dúvidas, desenhas-me exemplos na palma da mão, e abres-me o sorriso com a tua contemplação.
Contas-me um capítulo de cada vez, lenta e sensitivamente, marcas com o teu toque original o local exacto em que paramos, para podermos recomeçar... assim que o chão regresse ao lugar...
17 de agosto de 2010 às 15:05 �
Esses lugares onde inscrevemos a alma e tudo o mais que for preciso....
Beijo Nat
17 de agosto de 2010 às 21:41 �
Tudo, Magnolia, absolutamente TUDO...
Beijo ;)
23 de agosto de 2010 às 13:18 �
Invejo-te, não pelo que tens, mas pela proximidade que te permite esse dia a dia de novas sensações, de novas histórias...
28 de agosto de 2010 às 17:41 �
Pinguim,
Regressada de uma semaninha de férias, por isso só agora te respondo. Sim, se comparado contigo posso de facto falar em proximidade, no entanto, não é tanta quanto eu desejaria para poder usufruir em pleno das novas sensações, de qualquer maneira, desenvolvem-se mecanismos de proximidade que embora não satisfaçam a 100%, vão dando para acalmar as saudades...
Beijinho