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É nos momentos a sós
que as velhas dores me rodeiam,
procuram do que beber, mas não lhes cedo,
as lágrimas... essas já secaram
lavaram-me a alma , já não me incendeiam...
Novas perguntas emergem,
ou talvez sejam as que tantas vezes já perguntei
novas certezas se afirmam, e essas...
de tal forma, como de nenhuma outra vez.
E baralham-se de novo as ideias,
pode até bater mais forte o coração,
mas o trunfo já não é copas,
o trunfo não está sequer na minha mão.
Respiro a brisa que me traz o mar,
vivo o hoje, como se me apresenta,
não tenho medo, não tenho raiva, nem tenho mais nada,
senão o EU que sempre fui,
e a verdade que na realidade me alimenta...
10 de janeiro de 2010 às 19:37 �
...os momentos são assim.
Hoje deixo "um momento" pelas palavras de Fernando Pessoa :).
"(...)
Assim a brisa
Nos ramos diz
Sem o saber
Uma imprecisa
Coisa feliz."
retirado de Foi um Momento de Fernando Pessoa
Bj aqui-ou-na-lua (F)
10 de janeiro de 2010 às 22:54 �
... e felicidade é o que todos precisamos, e buscamos. Por vezes por caminhos cheios de flores e bem tratados, quando afinal, aquela vereda mais simples, mais inóspita, é de facto o caminho mais acertado...
Enfim, a vida é cheia de contradições.
Obrigada, André. Obrigada por TU e obrigada pelo Pessoa que Adoro!
... e beijo :)
11 de janeiro de 2010 às 02:32 �
Natacha
para quando a utilização da tua rima tão bela num poema de esperança????
Beijinho.
11 de janeiro de 2010 às 08:49 �
Querido Pinguim,
Acredita, apesar do que possa parecer, a Esperança é algo que nunca morre em mim.
Por outro lado, parece que a escrita flui melhor quando estamos menos bem, porque será?
Um beijinho, cheio de Esperança :)
11 de janeiro de 2010 às 13:17 �
Passei por aqui e hoje deixo um beijo....
11 de janeiro de 2010 às 13:39 �
Recebido, Magnolia. Recebido e retribuído :)
12 de janeiro de 2010 às 11:01 �
Gostei Muito, apesar...
Beijos.
12 de janeiro de 2010 às 16:23 �
Obrigada, FM :)
Beijo grande