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Rosa de porcelana por Fernando Lusbelo - Angola
devagar, o tempo transforma tudo em tempo.
o ódio transforma-se em tempo,
o amor transforma-se em tempo,
a dor transforma-se em tempo.
os assuntos que julgámos mais profundos,
mais impossíveis, mais permanentes e imutáveis,
transformam-se devagar em tempo.
por si só, o tempo não é nada.
a idade de nada é nada.
a eternidade não existe.
no entanto, a eternidade existe.
os instantes dos teus olhos parados sobre mim eram eternos.
os instantes do teu sorriso eram eternos.
os instantes do teu corpo de luz eram eternos.
foste eterna até ao fim.
José Luís Peixoto, in "A Casa, A Escuridão"
9 de julho de 2009 às 01:19 �
Existem eternidades que apenas gostávamos que o fossem, é momentâneo, uma questão de tempo!
Às eternidades que gostamos se realmente forem eternas chamamos-lhes Amor!
Mas o querer não caminha de mãos dadas com o ser e então esperamos que de facto sejam coisas eternas, esperamos algum tempo sem nunca perceber que nunca o vamos perceber!
Estou baralhado! Gosto e nem sei se tem haver com o texto que li!
Isto é sono!
Beijo
9 de julho de 2009 às 11:13 �
“O eterno é mais silêncio do que som pois aquilo que tem de existir para sempre tem de ser muito silencioso, cheio de paz.
Profundamente extasiante, mas sem barulho nenhum à sua volta.”
Bjs daqui
9 de julho de 2009 às 20:06 �
Tempo que perde, tempo que se ganha, tempo de guerra, tempo de paz, tempo de morrer, tempo de viver, tempo de sonhar, tempo de chorar, tempo de amar, tempo de odiar, a memória do tempo, o tempo sem memória, tempo que passa, tempo que pára, tempo que voa... tempo sempre presente e que falta quando dele mais precisamos... o tempo é TUDO o que temos!!
Breve o dia, breve o ano, breve tudo.
Não tarda nada sermos...
Ricardo Reis.
Beijos
9 de julho de 2009 às 20:49 �
Ou ainda...
Qualquer Tempo
Qualquer tempo é tempo.
A hora mesma da morte
é hora de nascer.
Nenhum tempo é tempo
bastante para a ciência
de ver, rever.
Tempo, contratempo
anulam-se, mas o sonho
resta, de viver.
Carlos Drummond de Andrade, in 'A Falta que Ama'
10 de julho de 2009 às 16:29 �
Obrigada pelos vossos comentários.
Neste momento vivo uma eternidade que me revolta e mantém um cadinho fora daqui.
Mas eu volto breve!
Beijos aos três
10 de julho de 2009 às 18:54 �
olá natacha
volta fazes falta aqui..
beijos..
10 de julho de 2009 às 21:28 �
Que a tua eternidade seja mais presente... Sinto falta dos teus comentários.
Beijos... e Votos de Muita Luz.
11 de julho de 2009 às 19:32 �
Natacha,
Adorei reler.:)
Beijinhos
11 de julho de 2009 às 22:51 �
Volto sim, braulio...
Só tenho de "fazer a digestão"
beijo
11 de julho de 2009 às 22:52 �
A eternidade pode resumir-se a nossa existência...
Beijinho!
11 de julho de 2009 às 22:52 �
Obrigada, FM
E eu sinto falta de te comentar, mas vou voltar breve. o que não nos derruba, torna-nos mais fortes, certo??
Beijo
11 de julho de 2009 às 22:52 �
Olá Ana,
As coisas que gostamos não cansam nunca, né?
Beijinhos
11 de julho de 2009 às 22:53 �
Resumir-se, ou não...
Beijo, lampejo
12 de julho de 2009 às 00:30 �
Eu farto-me de falar do "tempo", essa noção tão abstracta quanto concreta, que hoje mesmo amaldiçoo...
Beijinho triste.
12 de julho de 2009 às 10:10 �
Todos nós, pinguim, falamos do tempo. Porque quando estamos felizes ele passa a correr, e quando estamos em baixo ele dura... uma eternidade!!
Beijo, e não fiques triste, que tens um amor bonito!
12 de julho de 2009 às 10:43 �
Rosa de porcelana... a eternidade das rosas... não?
Decididamente não! Tudo é efémero e talvez a beleza ainda o seja mais!
Experiências negativas, experiências positivas? Não passam disso mesmo - ninguém é as suas experiências. É muito mais e muito mais fundo do que isso - e é lá nesse lugar eterno, feliz, que nos encontramos - tu e todos os teus amigos que por aqui passamos.
Um grande abraço "solidário"
Gina.
12 de julho de 2009 às 16:24 �
O que é certo maniga Gina, é que as efemérides normalmente são para toda a eternidade!!
Sim, com os amigos, qualquer sítio é feliz!!
Beijos