15:49
Não sou uma estudiosa das teorias, maioritariamente orientais, acerca das coisas da espiritualidade.
Não obstante, interesso-me muito por muitos dos seus ensinamentos. Gosto de procurar saber mais, sem para isso ter que frequentar qualquer tipo de aula, gosto de meditar sobre as mensagens, mais ou menos subliminares, que cada ensinamento proporciona, gosto essencialmente de praticar, praticar com o coração, e ao fazê-lo sinto uma liberdade infindável...
O objectivo final do Estado Zen, ou a máxima do Feng Shui, é precisamente o alcançar de um equílibrio, de uma harmonia espiritual - confesso que me vou contentando, como mera curiosa, a tirar o maior proveito de cada momento de harmonia, que sei não durará para sempre, mas por isso não deixará de ser Eterno!
Posto isto, estou a reaprender muita coisa na minha vida neste momento. Concedi-me, para isso, o já tão falado direito a errar. Concedo-o também aos outros, mesmo quando os erros são para comigo. Não seria coerente criticar ou julgar alguém quando eu própria assumi a minha mortal condição de ser Humana, e, como tal, passível de errar, e muito!
Não falta quem muito apregoe máximas e depois se esqueça, quando lhe convém, de tudo o que aprendeu. É, sim, muito mais fácil de aceitar, quando as "coisas más" acontecem com os outros - temos as palavras certas para eles, mas quando é com a nossa vida que o Universo mexe e baralha, aí fica tudo bem mais complicado.
Tenho assumido, como um compromisso para comigo mesma, um papel que me vem do coração.
Estou a reaprender e ainda não estou Zen...
... mas eu chego lá!
22 de junho de 2009 às 22:30 �
Eu acho que nunca vou ser; sou demasiado comodista...
Beijito.
23 de junho de 2009 às 08:08 �
Este meu caminho de aproximação à espiritualidade já vem de longe e estou longe de ter alcançado a metade desse caminho, mas também não pretendo atingir o Nirvana. Tenho aprendido a aceitar a vida tal como ela me chega todos os dias e isso permite-me tirar o maior partido desta viagem. Osho é um bom mestre e também ele diz que nos devemos conceder o direito de errar, zangar, e todas essas coisas menos boas, porque só assim conseguimos ver o oposto, o lado melhor e assim vamos conseguindo encontrar o equilíbrio.
Nem sempre conseguimos aplicar os conhecimentos, mas o mais importante é termos essa consciência e já é meio caminho andado.
Aceitar primeiro e depois agir, é um dos segredos.
Tanto que haveria para dizer, mas não vou ocupar mais espaço.
Bjs de Luz
23 de junho de 2009 às 10:24 �
Por falta absoluta de tempo não me vou alongar sobre este tema pois teria muito para dizer. Assim, além de subscrever as palavras da Eudemim digo ainda que é um caminho longo mas onde encontrei uma serenidade nunca antes conhecida. Atenção, serenidade não acomodação, nada disso! E acredito firmemente que este é o meu caminho.Quanto a mestres há muitos e procuro conhecer um pouco de cada um que se cruza comigo.Palavra chave tb utilizada pela Eudemim:ter conciência de, estar desperto.
"Passamos pelas coisas sem as ver
gastos como animais entorpecidos..." Eugénio de Andrade.
Beijinho Natacha - há quem diga que nada acontece por acaso...
23 de junho de 2009 às 14:22 �
Falta-me disciplina para adoptar essas filosofias de vida! Infelizmente, para mim!
23 de junho de 2009 às 14:43 �
Pinguim,
(risos), de facto, a forma como começas a tua frase é reveladora!
Claro que, como para tudo o resto na vida, há que querer, para poder!! E se assim, for, tenho EU a certeza, até como carneiro que és, que se quisesses ias de facto conseguir...
Beijinho
23 de junho de 2009 às 14:48 �
Eudemim,
Quando comecei o post senti logo que ia ser muito "fraquinho", dado tanto haver para dizer sobre este tema.
Estou a anos luz do teu caminho, vou muito atrás pois nada de concreto li, ou melhor, nunca peguei num livro sobre o assunto e o li.
A minha busca é na net,nos próprios blogues, onde está o teu incluído, pequenas frases, pequenos excertos e sempre buscando mais, interiorizando e depois digerindo tudo e aplicando na medida do possível.
Tens razão no que dizes, e a tal consciência de que apesar de tudo nem sempre conseguimos viver a pele do que aprendemos... é de facto muito importante.
Beijos de Luz para ti também
23 de junho de 2009 às 14:51 �
Gina,
Tanto para dizer de facto, e de facto nada acontece por acaso... mas que seria muito bom para um estado de equilíbrio nós percebermos porque determinadas coisas acontecem, lá isso seria...
Mas continuo buscando... serenidade... e nem a minha irreverência como vocês gostam de lhe chamar (risos) me há-de impedir de crescer mais neste sentido!
beijos, maniga
23 de junho de 2009 às 14:54 �
Roderick,
Começa tu, contigo próprio. Lendo aqui e ali, meditando no que lês, digerindo, sempre com o coração predisposto, sem preconceitos - acho o mais importante.
Poderás não ficar Zen, mas certamente te sentirás melhor contigo mesmo, evitando o juízo fácil e aceitando o que a vida te vai trazendo...
Beijos
23 de junho de 2009 às 19:03 �
Sobre o post que classificaste de "fraquinho"...
Há nestas teorias um pensamento que é muito difícil de pôr em prática mas que é tremendamente importante - o não julgamento!
O caminho faz-se caminhando e começa com o primeiro passo.
Mais um beijinho. Gina
23 de junho de 2009 às 19:53 �
Maniga,
Procuro não fazer julgamentos, mas já cheguei à conclusão que, outros não entendem este meu "não julgamento" da mesma forma que eu.
Não foi um julgamento o que fiz ao atribuír ao post um rótulo de fraquinho, foi a minha forma de mostrar que perante tanto o que há e se pode dizer sobre este assunto, foi mesmo um post "minimalista", digamos assim...
Um julgamento soa-me a algo definitivo, raramente, no meu entender, o faço... mas não sou perfeita, Thank God!!
Beijinhos
24 de junho de 2009 às 14:17 �
Natacha, quanto a leituras, isso faço. Refir-me é o adoptar a filosofia de vida oriental, aquele equilibrio corpo, mente~!
Mas vou no bom caminho. Agora já pratico exercício fisico, coisa que não fazia há anos, porque exercicio mental é diário!
24 de junho de 2009 às 14:50 �
Roderick,
Que bom então... olha, eu exercício físico só mesmo o subir as escadas até ao 2º andar, já que o prédio não tem elevador (risos)
Mas exercícios de alma tenho feito muitos, exaustivos mesmo, mas que no fim... me deixam bem mais leve!!
Beijo
28 de junho de 2009 às 16:31 �
Eu ando a tentar Zenar mas também me está difícil! Tenho que alterar hábitos sobretudo, só custa começar!
Beijo
29 de junho de 2009 às 09:23 �
Também acho Félix, o mais difícil é mesmo começar. De qualquer forma não é um processo rápido, nem pensar...
Beijos