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Marca de nós...
Há coisas pelas quais seremos para sempre lembrados por quem nos conhece.
E quando digo quem nos conhece não me refiro a conhecer fisicamente, mas quem nos sabe ler dentro, naquilo que somos verdadeiramente, no nosso âmago, na nossa alma...
Pode nunca nos ter olhado nos olhos, pode não saber se somos altos, baixos, gordos ou magros... mas sabe-nos pelo que transmitimos nas nossas palavras, dos nossos sentires, emoções, verdades, amarguras, tristezas...
Mas saberá certamente reconhecer a nossa "impressão digital" por onde a encontrar "tatuada"
5 de abril de 2009 às 23:33 �
Tens razão, e penso que te estás a lembrar de alguém...
Beijinho.
6 de abril de 2009 às 09:19 �
Quando se é genuíno, assim é! E até direi mais: livres dos pré conceitos acerca das características físicas de cada um, estamos muito mais atentos ao essencial - a alma, os sentimentos nobres, a maneira de estar na vida que é essencialmente o que interessa.
Continua assim maniga e recebe um apertado abraço.
Gina
6 de abril de 2009 às 11:00 �
Amigo pinguim,
Estou a lembrar-me de vários alguéns :)
Beijo e obrigada pela tua presença amiga aqui.
6 de abril de 2009 às 11:02 �
Precisamente maniga Gina, precisamente.
"O essencial é invisível aos olhos... só com o coração se vê bem" Antoine Saint-Exupèry
Invertida a frase, mas neste caso, a ordem dos factores é arbitrária e o sentido é precisamente o mesmo ;)
Beijosssss
6 de abril de 2009 às 13:19 �
E será que alguém nos conhece verdadeiramente apenas pelo que escrevemos? Será que a impressão digital que deixamos nos outros apenas pelas palavras que editamos, corresponde mesmo à nossa essência? Eu gosto de imaginar que sim, que este mundo da escrita é tão mágico que as nossas emoções surjem à tona prontas a serem percepcionadas por quem as lê.
Mas a minha visão realista mostra-me que existem filtros pelo meio que proporcionam algum distorção neste processo, o filtro de quem escreve (às vezes é tão dificl passar para palavras o discurso do nosso cérebro) e o filtro de quem lê e nos imagina de acordo com as suas crenças.
Apesar de eu própria me refugiar por detrás da escrita, demonstrando emoções que de outra forma não consigo acho que as palavras são apesar de tudo menos eloquentes que os olhares.
Um beijinho
6 de abril de 2009 às 17:44 �
Sem muitas palavras....
isso é bem verdade.
Sei bem o que é isso.
É uma coisa fantástica.
6 de abril de 2009 às 21:24 �
Amora, Amiga
Entendo bem o teu ponto de vista, e acho até que muitas das vezes as palavras que escrevemos nem sempre são as palavras que são lidas, porque vão depender da sensibilidade do momento de cada um.
Não falo apenas das palavras que vamos escrevendo, mas sim das interacções e sinergias que trocamos... quando somos verdadeiros, deixamos facilmente perceber a alguém que esteja sintonizado na mesma onda, aquilo de que somos feitos. Claro que não nos conhecerão verdadeiramente na totalidade da acepção da palavra, mas saberão, ou poderão deduzir correctamente atitudes, reacções e comportamentos.
Até hoje não me enganei, o que não quer dizer que não venha a acontecer, mas começo sempre por analisar a acção do outro, não em relação a mim, mas nas suas relações com os outros, e só depois para comigo.
E concordo contigo também, embora possa parecer contraditório, que depois deste conhecimento "virtual", quando se dá o olhar, já não será necessário sequer existirem palavras. Sabemo-nos!
Obrigada pela tua pertinente presença que engrandece o meu espaço.
Beijinho, amiga
6 de abril de 2009 às 21:25 �
Robin K
É de facto fantástico, estranho à partida e, de certa forma, assustador até...
Mas confio nas minhas intuições que não me deixaram, ainda, ficar mal...
Mesmo a quem pensa que sim...
Beijinho e fica bem ;)
7 de abril de 2009 às 23:06 �
Interesante, muito interessante... Aparentemente temos escritas similares... Mesmo que os "quadros" sejam outros ou não existam.
Beijos.
8 de abril de 2009 às 09:46 �
FM,
Eu própria já tinha percebido isso, à medida que vou acompanhando o teu Blog.
Muitas vezes me revejo nas tuas apreciações, na tua escrita.
Beijinho
9 de abril de 2009 às 18:42 �
Interessante, não?! (risos)