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Chegas com esse teu jeito peculiar de nos olhar, como um compositor perante uma pauta, ainda despida, que sente fervilhar as melodias dentro do peito e se prepara para as passar ao papel, logo após desenhar uma clave de sol ...
Marcas-me o tom, o compasso... qual maestro conduzindo a sua orquestra pela magia da sua batuta, e inebriado de desejo entras num outro mundo onde o chão não existe e a banda sonora se compõe apenas de vibrações mais ou menos perceptíveis, mas no seu conjunto, harmoniosas.
E eu, guiada por ti, vario as minhas notas entre um fá e um si bemol, sem desafinar, entre uma colcheia e uma semicolcheia, bailo na harmonia compassada da tua peça, viro-me do avesso, mas tão naturalmente, para te dar o prazer de sentires que compuseste a partitura perfeita, a mais original... aquela que tocas sempre pela primeira vez com toda a emoção e ansiedade inerentes a uma estreia.
Juntos nos enlevamos num último suspiro, rodeados por uma espiral colorida de energia, mestre e obra se confundem, se fundem num só fim, o fim maior de uma entrega... o amor incondicional... a melodia mais sublime...
11 de novembro de 2010 às 18:00 �
Musica...musica apenas
Beijo Nat
13 de novembro de 2010 às 22:27 �
E com muita alma, Mag.
Beijo :)
16 de novembro de 2010 às 13:30 �
A sublime melodia do amor.
16 de novembro de 2010 às 22:58 �
Beijo Pinguim :)
20 de novembro de 2010 às 09:31 �
Nem sei como me vou perdoar pelo que tenho perdido por falta de assiduidade. :(( Espero também que continues assídua para prazer de quem gosta de ti e do que escreves. Beijoooooos
20 de novembro de 2010 às 14:48 �
Fernando,
Perdoe-se, lendo :) As minhas tatuagens permanecerão...
beijo enorme