A noite não tem braços
Que te impeçam de partir,
Nas sombras do meu quarto
Há mil sonhos por cumprir.
Não sei quanto tempo fomos,
Nem sei se te trago em mim,
Sei do vento onde te invento, assim.
Não sei se és luz da manhã,
Nem sei o que resta em nós,
Sei das ruas que corremos sós,
Porque tu,
Deixas em mim
Tanto de ti,
Matam-me os dias,
As mãos vazias de ti.
A estrada ainda é longa,
Cem quilómetros de chão,
Quando a espera não tem fim,
Há distãncias sem perdão.
Não sei quanto tempo fomos,
Nem sei se te trago em mim,
Sei do vento onde te invento, assim.
Não sei se és luz da manhã,
Nem sei o que resta em nós,
Sei das ruas que corremos sós,
Porque tu,
Deixas em mim
Tanto de ti,
Matam-me os dias,
As mãos vazias de ti.
Navegas escondida,
Perdes nas mãos o meu corpo,
Beijas-me um sopro de vida,
Como um barco abraça o porto.
Porque tu,
Deixas em mim
Tanto de ti,
Matam-me os dias,
As mãos vazias de ti.
[2010/10/03]
14 de outubro de 2010 às 04:38 �
Não consigo gostar de Pedro Abrunhosa;gosta da maioria das suas letras, como neste caso.
14 de outubro de 2010 às 22:05 �
Tal e qual Pinguim, partilho do teu gosto e desgosto lol
beijo