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Não sei se é de Amor que falo...
Não sei qual a palavra que veste este sentimento que me parece tão maior que estas simples quatro letras agregadas.
Não sei se é Amor, o que me faz sentir amada,
nem sequer sei se é Amor o que te ofereço de forma tão despegada.
A ti eu não peço nada...
... e de ti recebo tudo o que tiveres para me ofertar.
Existe apenas, sê, vive, ri, toca, canta... sê feliz
Acompanha-me neste sonho, escuta o que o coração te diz.
Sente, essencialmente sente o que a palavra não alcança,
sente com a tua alma inundada de luz, recebe a minha essência mais pura, filtra tudo o que é adereço e olha-me por dentro, como algo que te seduz.
Não sei se é de Amor que falo,
mas sei que os amanheceres são mais sorridentes,
que o fim da semana é o mais esperado,
que o bater do coração no peito é mais forte,
que o canto dos pássaros nunca foi tão bonito,
que as flores do jardim nunca cheiraram tão bem,
e que as lágrimas... essas nunca antes foram tão boas!...
... porque TU existes...
que o bater do coração no peito é mais forte,
que o canto dos pássaros nunca foi tão bonito,
que as flores do jardim nunca cheiraram tão bem,
e que as lágrimas... essas nunca antes foram tão boas!...
... porque TU existes...
E nem sei se é de Amor que falo...
14 de setembro de 2010 às 16:52 �
Está muito bonito.
Fez-me lembrar a Interrogação do Camilho Pessanha.
14 de setembro de 2010 às 16:57 �
Bem, meu amigo, ainda eu estava aqui a fazer uma revisão ao texto escrito ao correr da pena.... e já tu me leste e comentaste ;)
Obrigada, fui pesquisar e confesso que não conhecia a "Interrogação" de Camilo Pessanha ... ignorância a minha, e de facto... muito a propósito!
Deixo até aqui:
Não sei se isto é amor. Procuro o teu olhar,
Se alguma dor me fere, em busca de um abrigo;
E apesar disso, crê! nunca pensei num lar
Onde fosses feliz, e eu feliz contigo.
Por ti nunca chorei nenhum ideal desfeito.
E nunca te escrevi nenhuns versos românticos.
Nem depois de acordar te procurei no leito
Como a esposa sensual do Cântico dos Cânticos.
Se é amar-te não sei. Não sei se te idealizo
A tua cor sadia, o teu sorriso terno...
Mas sinto-me sorrir de ver esse sorriso
Que me penetra bem, como este sol de Inverno.
Passo contigo a tarde e sempre sem receio
Da luz crepuscular, que enerva, que provoca.
Eu não demoro o olhar na curva do teu seio
Nem me lembrei jamais de te beijar na boca.
Eu não sei se é amor. Será talvez começo...
Eu não sei que mudança a minha alma pressente...
Amor não sei se o é, mas sei que te estremeço,
Que adoecia talvez de te saber doente.
Beijo meu amigo :)
15 de setembro de 2010 às 23:54 �
...falar nunca é fácil, até parece que as palavras não chegam.
Acho que é mais fácil sentir ;).
Bj (F)
16 de setembro de 2010 às 09:43 �
Muito mais fácil, André... e muito mais importante. No entanto acho que toda a gente gosta de ouvir sobre o que se sente...
Bj (F)
Obrigada pela presença ;)