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Naquele dia, acordara com um brilho azul nos olhos verdes.
Com o corpo leve qual pluma pairando no ar, flutuando
E um sorriso, que ao longe resplandecia
Porque no coração, cheio, um misto de medo e de alegria.
Voou alto, bailou, cantou com toda a força da Alma,
porque aquele dia para sempre lhe ficaria marcado,
como sendo o dia em que encontrou um Amor,
que lhe acordou a Vida, lentamente e com calma.
Tomou-a nos braços, envolveu-a com carinho
E ela chorando de amor, no seu peito se aninhou,
Não tinha medo nem tinha ilusões,
pois que de tudo o que toca os nossos corações
nada nos pertence, tudo é de toda a gente,
e cada um a sua parte reclama,
sem exaltações, mas muitas vezes em chama
como o que arde e cura, e sara
E sempre, mas para sempre fica guardado,
não tem fim nem se quer amordaçado,
e é enorme por ser tão sentido
e que nos faz olhar em frente , erguer a cabeça
e seguir sempre sorrindo.
Aconteceu...
14 de fevereiro de 2010 às 16:04 �
O verso mais belo de todo o poema é o último.
Beijinho.
14 de fevereiro de 2010 às 21:34 �
Pinguim,
Obrigada duas vezes. A primeira pelas tuas sempre simpáticas palavras, a segunda por saberes retirar sempre do que escrevo, a essência de mim :)
Beijinhos
16 de fevereiro de 2010 às 16:28 �
...e é tão bom quando nos acontece.
bj aqui-ou-na-lua (F)
16 de fevereiro de 2010 às 21:29 �
... pois é, André :)
Beijossss