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Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.
Excerto de "Há palavras que nos beijam" de Mariza
Amiga, com Aroma de Amora, de coração, com muito Aroma de Amizade... Parabéns!
Que te beijem estas palavras...
Que te beije o teu desejo, que te beije a vida,
Eu, beijo-te... Amiga Guerreira!!
7 de julho de 2009 às 22:06 �
O Aroma de Amizade é bem fresco, doce, suave e simultaneamente intenso.
Beijinho!
7 de julho de 2009 às 23:49 �
oh amiga afinal não resisti e hoje ainda dei um pulinho à net a tempo de no dia de hoje ainda ver este teu post. De lagriminha no olho agradeço-te do coração e digo-te que tenho muita honra e orgulho de sermos amigas.
um beijo tatuado a aromadeamizade
8 de julho de 2009 às 09:26 �
Sniff, sniff! Cheira a amizade! Da boa!
8 de julho de 2009 às 15:01 �
Muito intenso, lampejo, muito!!
Beijo
8 de julho de 2009 às 15:03 �
Amora, Amiga!
Lá podia eu deixar passar a data aqui no cantinho que é para mim especial, e como tal, dele devem constar as minhas "pessoas especiais"!!
Eu sei, da tua amizade, como tu sabes da minha...
Beijos tatuados de aromadeamizade
8 de julho de 2009 às 15:04 �
Roderick...
Podes crer!!
Beijo
11 de julho de 2009 às 19:30 �
É de uma beleza incrível esse poema de O'Neill.
Beijinhos
Deixo-o aqui completo:
Há palavras que nos beijam
Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
Alexandre O'Neill
11 de julho de 2009 às 22:56 �
Ana,
É sublime este poema, podes crer - e ouvi-lo pela Mariza, arrepiante!!
Obrigada por colocares na íntegra aqui.
Beijo
12 de julho de 2009 às 00:26 �
É por poemas destes que O'Neil é um dos grandes poetas portugueses do século XX.
Beijo.
12 de julho de 2009 às 10:08 �
Enorme, Pinguim... Enorme!!
Beijo