É assim que se me apresenta a vida neste momento. E nem digo isto com um tom desesperado, como um grito de dor e dúvida, não! Essa foi fase que já passou. Agora, hoje, assim como se me afigura a existência, digo isto com clareza e objectividade - mas nunca com resignação.
2008 ainda não terminou, mas foi aquilo que posso designar de "ano horribillis".
Claro que houve momentos de extrema felicidade a polvilhar tanta dor, tanta mágoa, tanta dúvida, tanta incerteza... houve momentos eternos, que me marcaram de forma indelével - e, estes, podem não mais se repetir, pois o que foi não volta a ser, mas ficaram tatuados na minha alma, coração... na minha mais profunda "estranha" forma de Ser!
Muita gente que me é muito querida se viu, e se vê, em sofrimento.
Sou forte sim, gosto de acreditar que o sou, mas para os meus problemas, aqueles que me atingem a mim directamente. Esses eu arranjo forma de os virar do avesso e, mais cedo ou mais tarde, resolvê-los. Quando a dor é a dos outros fica mais difícil, talvez porque realizo a minha inutilidade, ou aquela que penso ter perante a dor alheia.
Mas, estou disposta a enfrentar este 2008, não tenho eu feito outra coisa, e dizer-lhe cara a cara, olho no olho - "O que não me derruba, torna-me cada vez mais forte!!" E por isso estou disposta a dar a volta por cima, voltar a focar e tornar a minha vida assim:

... pelo menos de forma a que eu a veja assim! 2009... mi aguardi!!

Quantos são, quantos são?? :-)

[2008/11/20]