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Fotografia de Jorge Abrantes


O teu corpo tem enredos onde me quero embrenhar,
conta-me segredos que eu nunca possa revelar
Derrete-me os momentos mais frios com os toques mais quentes
torna-os rios, com os teus afluentes...

... e navega... no doce balanço do amor.

Preenche-me as linhas com os teus argumentos,
Faz-me em ti personagem principal,
Nos caminhos de ti eu nunca me perco
Mesmo se nunca encontro um ponto final...

És luz, calor...

Início, meio e fim...
... em mim...

[2008/09/25]

Posted by Picasa

2 Responses to "Enredo"

  1. lampejo Says:

    Como é bom o amor que não tem um ponto final :).

  2. Unknown Says:

    Lampejo...

    ... quando muito um ponto e vírgula. Ou as minhas eternas reticências...

    Beijos

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