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Artes de Palco @olhares.com por Pedro Manuel Santos
Nesta vida, não mais que um palco onde desempenhamos os mais variados papeis, já fui a alguns castings...
Não muitos...
Nesses castings, atrevo-me a dizer em todos eles, que não foram muitos, recebi os melhores elogios, palavras de reconhecimento, incentivos, etc...
Porém, na derradeira escolha, a mim resta-me o papel secundário porque o papel principal já estava antecipadamente escolhido...
Ironias do destino...
8 de dezembro de 2010 às 11:51 �
Vai chegar o dia em vais ser dona do papel principal. ;) :*
8 de dezembro de 2010 às 14:54 �
Isso sucede a muito boa gente.
8 de dezembro de 2010 às 22:19 �
Talvez isto aconteça por ter sempre evitado ser Centro de atenções, é um papel em que não me sinto à vontade...
Bjs
8 de dezembro de 2010 às 22:20 �
Eu sei, Pinguim... existem tantas histórias idênticas por aí... os mesmos argumentos com personagens diferentes...
Bjs
9 de dezembro de 2010 às 19:09 �
Eu acho que já tens algum papel principal... Pegunta ao teu pequeno principe....
Beijo Nat
10 de dezembro de 2010 às 19:15 �
Já alguma vez disse que gosto do que escreves?
Ok, então um dia destes eu digo-te!(sorri
… No entanto vou ter que discordar contigo agora (desculpa-me).
No teatro e no cinema existem sim papéis secundários, no entanto não são menos importantes que os principais, pois se fossem, facilmente seriam dispensados e a produção ficaria assim com valores mais económicos. Nada é dispensável, nem os adereços, nem os cenários e são todos em conjunto que fazem a obra.
Neste palco gigante que é a vida não existem papéis secundários! Cada qual é protagonista da sua própria peça.
10 de dezembro de 2010 às 20:52 �
Sim, Mag, tens razão. No caso dos pais existem dois lugares para o papel principal! E que argumento tão rico nos é apresentado todos os dias :)
Um beijo e bom fim de semana
10 de dezembro de 2010 às 21:04 �
Não, Cláudio, nunca o disseste e parece que ainda não é desta (risos)
Sabes, naquele que eu chamo de o meu papel secundário, acredita que muitas vezes sinto que brilho mais do que quem detém o papel principal, mas sinceramente nem é isso que me interessa ou preocupa. O que eu quero mesmo é aprender mais desta arte que é Ser e não representar, e tirar o melhor partido dos meus momentos de prima ballerina no desenrolar de um Pas-de-deux de sentimentos... ;)
Beijo
11 de dezembro de 2010 às 11:30 �
Sou mesmo chato! E teimoso!
Repara, o teatro quando surgiu, de certeza que não era mais que uma brincadeira, onde as pessoas fantasiavam e se divertiam despreocupadamente, mas isso era no tempo em que tudo simplesmente acontecia. O mesmo se aplica a qualquer tipo de arte ou espectáculo. Mas o Ser Humano teve sempre tendência em tornar as coisas simples em muito sérias, em criar regras, dar nomes, desenvolver técnicas e conceitos, carregando a vida com enormes pesos de responsabilidade e tornando-a pouco divertida, quando a única responsabilidade que devíamos ter era a de sermos felizes ou pelo menos de termos momentos felizes, já que a felicidade é um assunto muito relativo. Podes sempre tirar o melhor partido quando for a tua deixa.
11 de dezembro de 2010 às 19:23 �
Não és nada chato, Cláudio, já teimoso (risos), seu carneiro!!
Olha... falaremos mais sobre isto num outro cenário, eventualmente... mas no fundo, eu concordo contigo, devemos sim perseguir e desfrutar dos nossos momentos de felicidade, e eu tenho tido bastantes ultimamente!
Beijo