00:00
Por Jorge Abrantes, Hammerfest/Noruega
De coração para coração, de sempre e para sempre... como já o tinha feito aqui
"Por vezes o destino é como uma pequena tempestade de areia que não pára de mudar de direcção. Tu mudas de rumo, mas a tempestade de areia vai atrás de ti. Voltas a mudar de direcção, mas a tempestade persegue-te, seguindo no teu encalço. Isto acontece uma vez e outra e outra, como uma espécie de dança maldita com a morte ao amanhecer. Porquê? Porque esta tempestade não é uma coisa que tenha surgido do nada, sem nada que ver contigo. Esta tempestade és tu. Algo que está dentro de ti. Por isso, só te resta deixares-te levar, mergulhar na tempestade, fechando os olhos e tapando os ouvidos para não deixar entrar a areia e, passo a passo,atravessá-la de uma ponta a outra. Aqui não há lugar para o sol nem para a lua; a orientação e a noção de tempo são coisas que não fazem sentido. Existe apenas areia branca e fina, como ossos pulverizados, a rodopiar em direcção ao céu. É uma tempestade de areia assim que deves imaginar."
in Kafka à beira mar, Haruki Murakami
PARABÉNS!!
E obrigada por tantos ensinamentos oferecidos, espero merecer sempre...
Este excerto de um livro que li e por si aconselhado, pode, se devidamente interpretado, servir de lição... serviu para mim, há sempre algo a retirar...
Grande beijo
Lembra-se, da música?
Espreguiço os meus lábios num sorriso pacanino, e já sei que daí receberei gindunguitos...
Com carinho...
[2009/03/31]
31 de março de 2009 às 13:37 �
Parecemos grandes,quando recebemos.
Somos pequeninos quando nas pequenas coisas as grandes percebemos.
É sempre bom sentirmo-nos pacaninos.
Muito grato,
Jorge
31 de março de 2009 às 21:22 �
... como no dia em que cativou a Raposa Rapita...
Não seria qualquer um de nós que faria com que uma raposa nos viesse comer à mão...
Os animais sabem bem...
carinhosamente, beijos muita pacaninos de ENORMES