Todos nós temos âncoras na nossa vida.
Algo ou alguém a quem sabemos poder sempre recorrer, não importa quanto tempo passa...
Por vezes, vamos ao baú reler certas palavras, certos confortos e transportá-las para o hoje,
Porque hoje, mesmo que tudo tenha mudado, nunca se apaga o ontem.
Outras vezes, recorremos a alguém, aquele alguém que sabe ser ombro e ouvido e... Amigo.
Outras vezes, pensar nesses alguéns que existem espalhados por tantos cantos, é só por si suficiente para nos sentirmos bem.

Tenho as minhas âncoras bem definidas, algumas nem saberão que o são.
Algumas pensam que eu já as esqueci.
A outras faço marcar a minha presença mais insistentemente,
mas umas não são mais ou menos importantes que outras, apenas assumem "papéis" diferentes em alturas diferenciadas.

Quando uma das minhas âncoras não está bem, eu não estou bem.
Não importa se eu não sei,
Não importa se eu não falo,
Não importa quanto tempo foi...

...

Ontem, ao saber desta minha especial âncora, foi o choque que teimei em adiar durante uns tempos - cobardia a minha.
Assim, soube do mal e ao mesmo tempo de que tudo está a correr e a ser encaminhado da melhor forma.
Com a força e determinação que caracteriza o nosso signo, Amigo... sei que vai ser capaz! Tenho essa como a minha certeza ;)
Até porque não lhe perdoaria, se levantasse âncora e me deixasse... bem Pacanina...

Para nunca esquecer:

Nunca, mas nunca, e passe o tempo que passar,... me esquecerei de si e de tudo o que aprendi. E se um dia for necessário eu mover uma montanha: EU MOVO!

Eternamente GRATA!!

*Para Jorge Abrantes, JA ou Gindungo

[2008/11/11]