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Este é um post que não queria ter de fazer...

O João atingiu a paz, ontem, dia 16 de Novembro.

Passou pouco mais de um ano desde que sobre esta família se abateu a pior das dores que posso imaginar, se é que posso pensar que posso sequer imaginar. Passou pouco mais de um ano que falei isto no Pacanina e neste post.

Para quem não leu e não sabe do que estou a falar, o João tinha 8 anos, 7, quando depois de muitas queixas de dores de cabeça se descobriu um tumor na cabeça - inoperável.
De lá para cá, foi um pesadelo que as palavras não podem jamais explicar. Eu não o saberei transmitir.
Tudo isto nos faz questionar muitas coisas, nos causa muita revolta, que tento, neste momento reprimir.

Ontem o João deixou de sofrer, é assim que "gosto" de encarar estas mortes por doenças que levam um Ser Humano, e ainda mais uma criança, a definhar de dia para dia.

Deus permita que estes pais com a ajuda do seu filhote mais novo, Tomás, como o primo, possam ultrapassar tamanha dor. Mas Deus, onde tens andado???

Descansa em Paz João.



Tento buscar um sorriso do fundo da minha alma, e sorrio... Hoje o Céu tem mais uma estrelinha a olhar por nós...

[2008/11/17]

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Há uns tempos atrás nos noticiários das nossas televisões, surgia a notícia de um estudo desenvolvido nos Estados Unidos, que nos alertava para as precauções a ter com as garrafas de água de plástico deixadas dentro dos automóveis, pois um determinado produto químico do plástico dessas garrafas, quando exposto ao Sol e calor, poderia migrar para a água que depois viria a ser consumida, provocando danos à saúde.

Este Estudo não passa, por agora, disso mesmo, sendo que a Organização Mundial de Saúde ainda não lançou qualquer alerta. É de qualquer forma, parece-me, do senso comum, que com químico ou sem químico, a exposição ao Sol e calor poderá alterar o conteúdo, neste caso, de uma garrafa plástica.

Por outro lado ontem, num dos noticiários das nossas televisões, assisti a uma reportagem sobre a forma como em Nairobi, Quénia, onde a qualidade da água para consumo é pouco ou nada, fiável, e onde o dinheiro para a compra do carvão que permitiria ferver a água para evitar contágios de doenças não abunda, se desenvolveu um método, ao que dizem, bastante eficaz e com o mesmo efeito. Esse método não é mais do que colocar a água em garrafas plásticas e deixá-las ao Sol durante um determinado tempo (que agora não sei precisar), e assim evitar a propagação de doenças tão abundantes nos países africanos.

Pergunto-me: Do mal o menos?

[2008/09/03]

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